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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Passando pela vida.

Caminhava a passos intensos,
Punha os sentimentos suspensos,
Andava num círculo infinito,
Buscando, dentro de si, o finito.

Era uma ansiedade incomum,
Não fazia sentido algum,
Postergava o inevitável,
Pensando ser inviável.

Conselhos formavam melodia,
Pouco a pouco trazendo a nostalgia,
Na esperança de, mais uma vez,
Deixar de lado a insensatez.

Por dentro, gritava,
Por fora, o riso acalmava,
Medo bobo do mundo lá fora,
Tanta vida acontecendo agora.

Fica naquele canto de solidão,
Passa por aí sem qualquer emoção,
Que pretende no futuro ter,
Além de uma vida sem prazer?

Olha dentro de ti, quanta vivacidade,
É hora de experimentar a felicidade,
Revê o caminho, pega a próxima curva,
Nada pra longe da água turva.

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