De baixo do verde refúgio,
Fugindo ao repúdio
De uma sociedade cansativa,
Banhada numa hipocrisia prestativa.
A paz em constituição,
Acalmando um nobre coração
Que admira o horizonte em beleza,
Na simplicidade da natureza.
O brilho dourado no céu,
Ilumina as folhas e tira o féu
De uma alma angustiada
Que se percebe abençoada.
Fio imaginário cortante,
Vem na minha direção, rasante,
Se fazendo juiz,
Cortando o mal pela raíz.
No ímpeto daquela visão,
Na pequena inspiração
Entre uma gota e uma folha
Delimitando a única escolha.
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